Mais de 50
membros do Parlamento Europeu assinaram uma carta aberta ao Primeiro Ministro
do Paquistão Imran Khan pedindo o fim da perseguição a minorias religiosas no
país. Na carta os parlamentares alertam que se a situação das minorias religiosas
no país não melhorar, então o Paquistão pode perder subsídios e preferência comerciais
oferecidos pela União Europeia.
Na carta
aberta também é afirmado que hoje o país está longe de ser o que Muhammad Ali
Jinnah, -considerado o pai fundador do Paquistão - planejou. E que Jinnah sempre
insistiu que o Paquistão seria um Estado de maioria mulçumana, mas que trataria
igualmente cristãos, hindus, siques, budistas como também pessoas de outras
religiões.
A carta também afirma que "nas ultimas sete décadas, sucessivos governos no Paquistão contribuíram para a implementação de um sistema discriminatório no qual resultou em uma perseguição política, social e econômica a minorias religiosas, no qual encorajou atos de violência promovidos por grupos Islâmicos radicais.”
Cristãos
são duramente discriminados no Paquistão. Nos últimos anos bairros cristãos e
igrejas vêem sendo regularmente atacados por extremistas. Acusações e conversões forçadas ao Islamismo continuam ocorrendo no país, colaborando para que
cristãos sejam vistos como “cidadãos impuros” pela sociedade em geral. Atualmente o Paquistão é considerado pelo Portas Abertas o quinto país que mais persegue cristãos no mundo.
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