A história de João 8 é apresentada para estudantes chineses com um final adulterado.
A grande maioria dos cristãos conhecem a
passagem de João 8:3-11. Na passagem os fariseus e os escribas trazem até Jesus
uma mulher pega em adultério e dizem “Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio
ato, adulterando. E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu,
pois, o que dizes?”. Jesus, porém, escrevia
com o dedo na terra, mas como eles insistiam com que Cristo respondesse ao
questionamento, Jesus diz para eles que aqueles que dentre eles estivesse sem
pecado que atirasse a primeira pedra. Ao ouvirem aquilo “acusados pela consciência,
saíram um a um”. Jesus então diz “mulher, onde estão aqueles teus acusadores?
Ninguém te condenou?” e ela o responde dizendo “não, Senhor” e a história
termina com Cristo dizendo para ela “Nem eu também te condeno; vai-te, e não
peques mais.”
Essa é uma história que demostra misericórdia e
perdão. Porém para o Partido Comunista Chinês (PCC) tais atributos devem ser
omitidos. Porém de acordo com a UCA News, uma versão “alternativa” da historia
foi publicado pela University of Electronic Science and Technology, que é uma
universidade controlada pelo governo chinês.
Na versão publicada pela universidade, após os
fariseus e escribas deixarem o local, Jesus apedreja a mulher até a morte dizendo,
“Eu também sou um pecador. Mas se a lei pode somente ser executada por homens
sem culpa, então a lei seria morta”.
“Eu quero que todos saibam que o PCC sempre tentou
distorcer a história da Igreja, para caluniar nossa igreja, e fazer pessoas
odiarem a Igreja,” publicou um fiel em uma postagem com o “texto alternativo” em
uma rede social. Mathew Wang, um cristão
professor de uma escola vocacional, confirmou a veracidade do material, mas
afirmou que as versões do texto variam dependendo do lugar em dentro da China.
Wang também acrescentou que o autor usa um
exemplo errado para assim justificar as leias socialistas chinesas.
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